Assim que soube da morte de Winehouse, Zalon – que também fez parte das bandas de apoio de artistas como Black Eyed Peas e Mariah Carey – gravou "You let me breathe" (ouça no YouTube), um tributo para a cantora que só foi divulgado um ano depois, em 2012. Agora investindo em carreira solo, ele chega ao Brasil no mês de maio para se apresentar em São Paulo (Na Mata Café) no dia 25.
No país, vai mostrar, além de um punhado de canções de Amy, faixas de seu álbum de estreia, a ser lançado no fim do ano. O disco foi produzido por Mark Ronson e conta com a participação do rapper brasileiro MV Bill. No palco, Zalon será acompanhado, além da backing vocal Stacey Marie Antoinette Phips, pelos músicos brasileiros Edu Tedeschi (guitarra e violão), Maurício Caruso (guitarra), Abelino Costa (bateria), Alex Henrich (baixo) e Eloá Gonçalves (teclado).
Amy era um espírito muito sincero. Ela não ligava para a fama, não ligava para o dinheiro"
Zalon, cantor
G1 – Não será sua primeira vez no Brasil. Como foi sua passagem por aqui?
Zalon Thompson – A última visita foi incrível. O Brasil tem uma comida sensacional, uma excelente cultura, pessoas ótimas, uma moda incrível. Eu me diverti muito, foi um dos meus lugares preferidos para fazer uma turnê e eu mal posso esperar parar voltar.
Zalon Thompson – A última visita foi incrível. O Brasil tem uma comida sensacional, uma excelente cultura, pessoas ótimas, uma moda incrível. Eu me diverti muito, foi um dos meus lugares preferidos para fazer uma turnê e eu mal posso esperar parar voltar.
G1 – Você não apenas foi o vocalista principal da banda de Amy Winehouse, mas era amigo dela. O que ela representava em sua vida e o que sentiu quando ela morreu?
Zalon – Amy era um espírito muito sincero. Ela não ligava para a fama, não ligava para o dinheiro, ela se preocupava apenas com a música, e por isso nos conectamos. Foi em um nível mais profundo do que apenas alguém que você conhece quando faz o show, ela era pessoa com quem eu me preocupava genuinamente e vice-versa. Você podia sentir essa nossa conexão no palco. Sua morte me afetou profundamente, porque ela era como um membro da família. Cuidávamos um do outro, tanto no palco quanto fora dele. Vocês só puderam ver uma fração de como era nosso relacionamento.
Zalon – Amy era um espírito muito sincero. Ela não ligava para a fama, não ligava para o dinheiro, ela se preocupava apenas com a música, e por isso nos conectamos. Foi em um nível mais profundo do que apenas alguém que você conhece quando faz o show, ela era pessoa com quem eu me preocupava genuinamente e vice-versa. Você podia sentir essa nossa conexão no palco. Sua morte me afetou profundamente, porque ela era como um membro da família. Cuidávamos um do outro, tanto no palco quanto fora dele. Vocês só puderam ver uma fração de como era nosso relacionamento.
G1 – Qual é a coisa mais importante que ela deixou?
Zalon – Definitivamente, sua música e sua sinceridade. Acho que deixou muito para o mundo ver, e eu acho que sua música era muito honesta também. Acho que quando você é sincero consigo mesmo você consegue crescer ainda mais enquanto indivíduo, em vez de fingir que é alguém que todo mundo quer que você seja. Ela era assim.
Zalon – Definitivamente, sua música e sua sinceridade. Acho que deixou muito para o mundo ver, e eu acho que sua música era muito honesta também. Acho que quando você é sincero consigo mesmo você consegue crescer ainda mais enquanto indivíduo, em vez de fingir que é alguém que todo mundo quer que você seja. Ela era assim.
G1 – Depois que Amy morreu, você gravou ‘You let me breathe’ em sua homenagem. Foi difícil compor essa música?
Zalon – Eu tinha acabado de viajar da Turquia para a Espanha e recebi tantos telefonemas, mensagens de voz e de texto que meu telefone praticamente explodiu. Eu não podia acreditar na notícia, fui voando para Londres e tinha tantos fotógrafos na frente da minha casa que eu não pude ir para lá. Então fui para a casa do meu produtor e, enquanto estávamos lá, criamos essa música que não era para ninguém ouvir, era apenas uma forma de homenageá-la, de sentir a perda. Foi um momento de muita emoção, me lembro das lágrimas descendo em meu rosto enquanto gravava a música, foram emoções muito verdadeiras e cruas. Nunca tinha mostrado ela a ninguém, até que um ano depois um amigo disse: “Ei, Zalon, é o aniversário de um ano da morte de Amy, por que você não lança algo?”. Então eu decidi lançar a faixa e foi algo muito bonito. Fico feliz que tantas pessoas ao redor do mundo também tenham achado-a bonita também.
Zalon – Eu tinha acabado de viajar da Turquia para a Espanha e recebi tantos telefonemas, mensagens de voz e de texto que meu telefone praticamente explodiu. Eu não podia acreditar na notícia, fui voando para Londres e tinha tantos fotógrafos na frente da minha casa que eu não pude ir para lá. Então fui para a casa do meu produtor e, enquanto estávamos lá, criamos essa música que não era para ninguém ouvir, era apenas uma forma de homenageá-la, de sentir a perda. Foi um momento de muita emoção, me lembro das lágrimas descendo em meu rosto enquanto gravava a música, foram emoções muito verdadeiras e cruas. Nunca tinha mostrado ela a ninguém, até que um ano depois um amigo disse: “Ei, Zalon, é o aniversário de um ano da morte de Amy, por que você não lança algo?”. Então eu decidi lançar a faixa e foi algo muito bonito. Fico feliz que tantas pessoas ao redor do mundo também tenham achado-a bonita também.
G1 – Como é dar este passo e se tornar um artista solo? Como Amy te inspirou?
Zalon – Bom, Amy me conheceu como um artista. Não diria que ela me inspirou, mas diria que Amy me encorajou. Assinei um contrato com a gravadora dela e ela me ajudou com isso antes de morrer. Quando ela se foi, fiquei ainda mais confiante e pensei que era isso o que ela queria que eu fizesse. Amy me ajudou a gravar meu disco, que vai sair agora. O que vocês ouvirão são músicas que ela ajudou a gravar. Ela me apoiava muito.
Zalon – Bom, Amy me conheceu como um artista. Não diria que ela me inspirou, mas diria que Amy me encorajou. Assinei um contrato com a gravadora dela e ela me ajudou com isso antes de morrer. Quando ela se foi, fiquei ainda mais confiante e pensei que era isso o que ela queria que eu fizesse. Amy me ajudou a gravar meu disco, que vai sair agora. O que vocês ouvirão são músicas que ela ajudou a gravar. Ela me apoiava muito.
G1 – Como está o trabalho com Mark Ronson e quando sai o disco?
Zalon – O álbum vai sair no fim do ano e tem uma música chamada “Do it again”, que tem a participação de um rapper brasileiro chamado MV Bill. É um prazer trabalhar com o Mark Ronson. Da última vez que fui ao Brasil toquei por 15 minutos no meio do show da Amy. Cantei duas músicas que não entrarão no disco, mas elas estarão por aí na internet. O álbum se chama “Liquid sonic sex” e é como um disco do Marvin Gaye em 2013.
Zalon – O álbum vai sair no fim do ano e tem uma música chamada “Do it again”, que tem a participação de um rapper brasileiro chamado MV Bill. É um prazer trabalhar com o Mark Ronson. Da última vez que fui ao Brasil toquei por 15 minutos no meio do show da Amy. Cantei duas músicas que não entrarão no disco, mas elas estarão por aí na internet. O álbum se chama “Liquid sonic sex” e é como um disco do Marvin Gaye em 2013.
G1 – Seu pai [Dr Alimantado], cantor de reggae, te inspirou a seguir essa carreira?
Zalon – Certamente. Acho que meu pai estando no universo musical me deu a oportunidade de perceber que é possível criar algo para compartilhar com o mundo. O encorajamento dos meus amigos e dos meus professores ao longo dos anos também serviu de grande inspiração. Houve um tempo em que eu fui expulso de minha banda por não ser um vocalista muito bom. Então comecei a estudar de forma pesada, para valer, e consegui me desenvolver e ter respeito como cantor. Acho que muita gente me inspirou.
Zalon – Certamente. Acho que meu pai estando no universo musical me deu a oportunidade de perceber que é possível criar algo para compartilhar com o mundo. O encorajamento dos meus amigos e dos meus professores ao longo dos anos também serviu de grande inspiração. Houve um tempo em que eu fui expulso de minha banda por não ser um vocalista muito bom. Então comecei a estudar de forma pesada, para valer, e consegui me desenvolver e ter respeito como cantor. Acho que muita gente me inspirou.
G1 – Como vai ser o show no Brasil e como é tocar com músicos locais?
Zalon – Estou empolgado. Tenho trabalhado em meu setlist com os músicos, eles já começaram a ensaiar minhas canções e estão adicionando um pouco da cultura brasileira. Quero muito ouvir tudo, mal posso esperar. Como te disse, o Brasil é um dos meus lugares favoritos no mundo e não digo isso por estar falando com você. Foi uma de minhas turnês preferidas na vida. As pessoas foram tão simpáticas que me sinto agradecido em poder voltar. Parte do meu show será apenas de canções de Amy Winehouse
Zalon – Estou empolgado. Tenho trabalhado em meu setlist com os músicos, eles já começaram a ensaiar minhas canções e estão adicionando um pouco da cultura brasileira. Quero muito ouvir tudo, mal posso esperar. Como te disse, o Brasil é um dos meus lugares favoritos no mundo e não digo isso por estar falando com você. Foi uma de minhas turnês preferidas na vida. As pessoas foram tão simpáticas que me sinto agradecido em poder voltar. Parte do meu show será apenas de canções de Amy Winehouse
Fonte - G1
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