terça-feira, 21 de maio de 2013

Passagem de ônibus na capital será menor que R$ 3,40, afirma Haddad


O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), disse nesta terça-feira (21) que o novo valor da tarifa dos ônibus municipais em São Paulo será menor que R$ 3,40. Haddad disse que o reajuste será aplicado a partir de 1º de junho, mas o valor exato ainda não foi definido.

"Vai ser menos de R3,40. Nós vamos fazer um esforço para ser o menor reajuste possível, apesar de a inflação acumulada ser da ordem de 15% (em dois anos), o que daria algo em torno de R$ 3,44", afirmou Haddad.
Haddad admitiu que, para dar um aumento abaixo da inflação, vai ser preciso aumentar a verba destinada pela Prefeitura às empresas, o chamado "subsídio".

"Definido o adiamento (do aumento) e cumprido o acordo, eu determinei que nós fizemos um esforço adcional para dar o menor reajuste possível para o ano, ainda que nós tenhamos dois anos e meio de inflação acumulada, eu estou pedindo um esforço da área econômica para trazer essa tarifa para o menor valor possível. O que siginifca um maior subsídio", disse Haddad.
De acordo com o prefeito, o aumento abaixo da inflação seria uma forma de colaborar com o país e com o poder de compra do trabalhador. Haddad também afirmou que conversa constantemente com o governador Geraldo Alckmin (PSDB) sobre a questão tarifária e que estado e prefeitura estao alinhados.
No entanto, ele não garantiu que os valores de reajustes serão iguais. Segundo ele, a Prefeitrura tem defasagem maior porque o Metrô sofreu reajuste no ano passado.
Na semana passada, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou que as tarifas do Metrô e dos trens também vão subir a partir de 1º de junho.
Alckmin e Haddad têm até 25 maio para enviar à Assembleia Legislativa e à Câmara Municipal, respectivamente, o valor do reajuste. Eles disseram que estudos estão sendo feitos para determinar a nova tarifa.
Previsão e adiamentos
A previsão de o reajuste ocorrer até o fim do primeiro semestre já havia sido informado pelo governador e pelo prefeito de São Paulo em abril. O aumento dos transportes públicos ocorria geralmente no início do ano. Desta vez, tanto Alckimin quanto Haddad optaram por adiar o reajuste a pedido do ministro da Fazenda, Guido Mantega, diante da alta da inflação.
“Meu compromisso com o governo federal em função da política de combate à inflação, com a qual eu concordo inteiramente, foi postergar o reajuste. Já faz dois anos e meio do último reajuste. Então, a Prefeitura vem suportando com subsídios um período muito longo, dois anos e meio, praticamente. Nós faremos o reajuste em junho conforme anunciado", afirmou Haddad em abril.
Alckmin também justificou adiar o aumento a pedido de Mantega. “Normalmente o reajuste de trem e metrô é em fevereiro, a cada 12 meses. No sentido de colaborar e evitar a alta da inflação, nós também estamos cobrindo um subsídio importante, provavelmente também será em junho”, afirmou Alckmin no mês passado.
Fonte-G1

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